
Passando pela locadora no feriadão (depois de muito problema pra estacionar) deparei com um filme chamado “Os Homens Que Encaravam Cabras”. Achei bem curioso o título e mais ainda o elenco: Jeff Bridges, George Clooney, Kevin Spacey, Ewan McGregor ... e... a cabra.
Enfim... é uma comédia criativa, com algumas várias referências à cultura pop cinematográfica: flerta bastante com o Dr. Fantástico, com o Star Wars (especialmente com o fato do MacGregor ser um Jedi), o personagem do Bridges me lembrou muito seu personagem em O Grande Lebowski... Ahh, claro, eles citam o famoso Dim Mak, o toque da morte, do Grande Dragão Branco (mas nesse filme o golpe tem um mecanismo de funcionamento deveras interessante), e por ai vai...
O enredo mostra um jornalista atrás de uma história (e, mais do que isso, buscando uma motivação ou sentido pra sua vida) e acaba descobrindo alguns soldados remanescentes de uma experiência do exercito norte americano. A "experiência" consistiu em treinar/utilizar soldados com poderes paranormais. Aliás, a explicação sobre o porquê dessas pesquisas com o paranormal é divertida (e meio sarcástica). Esses soldados fazem coisas como: visão remota, atravessar paredes, dissipar nuvens, e... matar cabras com um olhar.
A história é contada em flashacks dos anos 80, mostrando o treinamento desses super-soldados, com passagens no Iraque de “hoje”. Os flashbacks são a melhor parte do filme.
Várias críticas à guerra e à “condição humana”... No filme, por exemplo, é meio que fato consumado que os Estados Unidos tem a obrigação moral e quase divina de salvar o mundo, nem que pra isso use seu exército.
Como disse antes, gostei bastante dos flashbacks, principalmente se encarados meio que como esquetes individuais. Do meio pro fim a amarração se perde um pouquinho, sei lá... Mas não compromete. Principalmente por ser um pouco diferente e bem feitinho já vale a pena.
Como disse antes, gostei bastante dos flashbacks, principalmente se encarados meio que como esquetes individuais. Do meio pro fim a amarração se perde um pouquinho, sei lá... Mas não compromete. Principalmente por ser um pouco diferente e bem feitinho já vale a pena.
Lendo na net depois, achei algo curioso: diz o Cloney em algumas entrevistas que grande parte do filme é baseada em fatos reais, especialmente as partes mais esdrúxulas. Será que o exército tentava matar cabras com encaradas??